terça-feira, 30 de outubro de 2012

Maria é nosso auxílio no tribunal divino

Continuação dos comentários do Pequeno Oficio da Imaculada Conceição
“Quando uma alma está para deixar esta vida, diz Isaías, se conturba o Inferno todo e manda os demônios mais terríveis a tentá-la antes de sair do corpo e depois acusá-la, quando se apresentar ao tribunal de Jesus Cristo. «O Inferno via-se lá embaixo à tua chegada todo turbado, e diante de ti levanta gigantes» (Is. XIV 9). Mas Ricardo diz que os demônios, em se tratando de uma alma patrocinada por Maria, não terão atrevimento nem ainda para acusá-la. Pois sabem muito bem que o Juiz nunca condenou, nem condenará jamais uma alma protegida por sua grande Mãe. São Jerônimo escreve à virgem Eustóquio que Maria não só socorre os seus amados servos na sua morte, mas também os vem esperar na passagem para a eternidade, a fim de os animar e de os acompanhar até ao tribunal divino”12.
Glória ao Padre...
Explica-nos o grande e renomado teólogo Fr. Antonio Royo Marín, O. P., dominicano de nossos dias, constituir o Gloria Patri “a principal fórmula que desde os tempos primitivos a Igreja usa para honrara Santíssima Trindade. Com ela se rende às Três Beatíssimas Pessoas uma homenagem de reconhecimento, amor, adoração e louvor de sua infinita excelência. A Igreja a emprega constantemente em sua liturgia, e é obrigatória no final de cada salmo, na recitação do Ofício divino.
“Não devemos esquecer de que a glória da Santíssima Trindade é o fim último e absoluto de toda oração e da própria existência de todas as criaturas, incluindo Maria e o mesmo Jesus enquanto homem. [...] Se havemos de ir a Jesus por Maria, o termo final não pode ser outro senão Deus uno e trino, de acordo com São Paulo: «Todas as coisas vos pertencem [...j, o mundo, a vida ou a morte, as coisas presentes, ou as futuras, tudo é vosso. Vós, porém, sois de Cristo, e Cristo de Deus» (I Cor. III, 21-23)” 13
12) LIGUORI Afonso Maria de. Glórias de Maria Santíssima. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1964. p. 67-69.13) ROYO MARÍN, Antonio. La Virgen María: Teología y espiritualidad marianas. Madrid: BAC, 1968. p. 471.