segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bondade e grandeza

Difícil nos é conceber como terá sido o luto, breve mas real, da natureza por ocasião da morte e do sepultamento de Nossa Senhora. Menos árduo, porém, é imaginar a glória sumamente delicada, suave, virginal e maternal de Maria no momento em que ressurge, abandona o sepulcro e sobe aos Céus!
Enquanto Jesus, na sua Ascensão, manifestou grandeza e bondade, a Santíssima Virgem externa mais bondade do que grandeza. Seus lábios dirigem um sorriso aos que A olham fixamente nessa hora de incomparável esplendor, conhecendo-A e compreendendo-A melhor. Sentem-se cada vez mais atraídos por Ela, à medida que vai se elevando ao Céu, até desaparecer. Uma claridade especial se espalha então sobre tudo e sobre todos, como promessa d’Aquela que já não vêem: “Eu, na realidade, fiquei convosco. Rezai, porque estarei sempre presente e unida a vós!”
Lentamente aquela luminosidade se extingue, deixando dessas lembranças que duram por toda a eternidade...