Desde
toda a eternidade, a Trindade Santíssima idealizou uma criatura que reunisse em
Si a santidade, a pureza e o esplendor contidos em todo o universo, e assim o
fez, adornando a criação com o panorama mais belo e completo que jamais mente
humana ou angélica poderia conceber: Maria Santíssima.
Maria!
A Mãe de Deus, a Virgem das virgens, Espelho da Justiça, Consoladora dos
aflitos, Porta do Céu e Estrela da Manhã.
Maria!
Quanta variedade, beleza e perfeição, contidas nesse Nome! Diante d’Ela, a
corte celeste se inclina, a Terra se rejubila e o inferno estremece.
Abaixo
da Pessoa Divina de Jesus Cristo, Homem-Deus, nada existe na ordem do criado ou
do possível, que a Ela possa se assemelhar.
“De
Maria, nunquam satis” — d’Ela não há o que baste, exclamou o grande São
Bernardo de Claraval, cantor amoroso de Nossa Senhora e doutor marial por
excelência. E nós também queremos proclamar:
“Ó
Rainha e Mãe nossa, obra-prima do Criador e pináculo da ordem do universo! Não
foi apenas a Santíssima Trindade quem Se beneficiou com vossa criação. Nós
também, Senhora, desejamos Vos reconhecer como Imperatriz cheia de grandeza e
majestade, mas também como Mãe perfeitíssima, transbordante de compaixão e
misericórdia, que jamais deixais de atender as súplicas de vossos filhos, e a
eles prometestes vosso Reino sobre a Terra, quando anunciastes em Fátima: Por
fim, meu Imaculado Coração triunfará”.