quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Minha Mãe, Vós partis e me deixais enfermo!?...

As enfermidades de Pe. Pio deixaram desconcertados todos os médicos que dele trataram. Com menos de 30 anos, foi examinado por um especialista em doenças pulmonares o qual prognosticou poucas semanas de vida… e ele viveu ainda mais de meio século. Seus estigmas sangraram diariamente por mais de cinqüenta anos, sem cicatrizar nem causar qualquer infecção.
Em 25 de abril de 1959 os médicos lhe diagnosticaram broncopneumonia complicada com pleurisia, o que o obrigou a um repouso absoluto. Ele sofria com isto, por ver-se privado de exercer seu ministério para o bem das almas.
Nesse mesmo dia, chegou à Itália a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Em San Giovanni Rotondo, ela foi recebida pelo Arcebispo e todo o clero da região, junto com uma multidão de fiéis.
O Pe. Pio lhes havia dito: “Abramos nossos corações à confiança e à esperança. Nossa Senhora vem com as mãos cheias de graças e bênçãos. Devemos amar nossa Mãe celestial com perseverança, e Ela não nos abandonará na dor quando partir daqui”.
Movendo-se em cadeira de rodas, o Santo tinha podido oscular os pés da imagem sagrada e colocar um Rosário entre suas mãos. Naquela tarde, ela partiu de helicóptero do terraço do hospital, com destino à Sicília, dando três voltas em torno do convento, para uma última bênção à multidão reunida na praça.
Postado numa janela, o Pe. Pio olhava tudo e, não podendo conter-se, exclamou:
— Senhora! Minha Mãe, estou enfermo desde o dia de vossa chegada à Itália… Vós partis agora e me deixais assim!?
No mesmo instante sentiu um “calafrio nos ossos” e disse a seus irmãos presentes:
— Estou curado!
E estava mesmo. No dia 10 de agosto pôde celebrar Missa novamente, e declarou: “Estou são e forte como nunca antes em minha vida”.