O protótipo de ternura é o
coração materno. Especialmente o é o Coração da Mãe das mães, que excede de um
modo inimaginável a ternura de todas as mães que houve, há e haverá. Quase que
se poderia dizer que Nossa Senhora é a personificação da ternura.
Para exprimir isso aos homens
por formas diversas, Maria Santíssima multiplica suas graças. Ora Ela aparece
sob a forma de uma Rainha esplêndida, em homenagem à qual se constroem catedrais
magníficas; ora sob o aspecto de Mãe de misericórdia, meiga, que Se contenta com
o culto que Lhe é tributado em pequenas choupanas, onde, entretanto, Ela faz
milagres excelentes para tornar mais patente sua maternal bondade, animar os
homens a Lhe pedirem, com confiança, tudo quanto queiram, e convidá-los a amá-La
por causa da ternura que Ela lhes demonstra.
Plinio Correa de Oliveira – Extraído
de conferência de 14/5/1966