sábado, 8 de junho de 2013

Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Há 96 anos, na manhã de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora aparecia a três pastorinhos portugueses que cuidavam de suas ovelhas nas relvas da Serra do Aire, próximo de Fátima. A mensagem da Mãe de Deus, dirigida então a um mundo conturbado pela Grande Guerra, repercute até os dias de hoje, conservando toda a sua grave e misericordiosa instância: “Se querem a paz,  rezem o Terço todos os dias; deixem de ofender a Deus, já tão ofendido”. Nas aparições seguintes,  pedirá ainda a Rainha do Céu e da Terra que os povos se consagrassem ao seu Coração Imaculado,  manancial de dádivas e clemências divinas.
“Aparecendo aos pastores de Fátima — escreveu Plinio Correa de Oliveira — a Virgem Santíssima prometeu as maiores graças, como fruto da consagração a seu Imaculado Coração. Inútil insistir sobre a importância  de uma promessa d’Aquela a quem a Igreja chama Virgo Fidelis. Em rigor, porém, por mais confortadora que essa promessa seja, ela não é indispensável. Com efeito, Nossa Senhora é Mãe. Qual a mãe  zelosa, que ouviria distraidamente, negligentemente as carícias de seus filhos? Qual a mãe que diante de sua família, toda reunida para lhe tributar homenagem, houvesse de desviar indiferente o pensamento, e houvesse de retribuir com a máxima frieza interior, a todo o carinho de que estivesse sendo objeto? Tendo diante de si [um povo inteiro], Maria Santíssima haveria de se mostrar indiferente  a essa consagração? Haveria de fechar os olhos a nossos propósitos e recusar nossa súplica?

“Evidentemente, jamais. E por mais profunda que fosse a excelência de disposições do melhor e  do mais santo dos povos, em se consagrar a Maria Santíssima, ainda muito mais profunda é a deliberação d’Ela em aceitar e corresponder à nossa consagração. De onde se deduz, tudo bem pesado, que  o fruto da consagração é o estabelecimento de um vínculo real e especial entre o Coração de Maria e  nós” (Legionário, de 15/7/1945)