segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nossa Senhora de Fátima

Fátima não é um fato que interessa apenas a nosso tempo. Fátima é um marco novo na própria história da Igreja. Fátima é, queiram-no ou não o queiram, a verdadeira aurora dos Tempos Novos cujos albores não despertaram nos campos de batalha, nem nas laudas de papel de tantos escritores, mas no momento em que Nossa Senhora baixou à terra e comunicou aos três pastorinhos as lições severas sobre o crepúsculo de nossos dias, e as palavras esperançosas sobre os dias de bonança que a Misericórdia Divina prepara para a humanidade quando esta finalmente se arrepender. (…)
Aparecendo em Fátima. Nossa Senhora disse textualmente aos três pastorinhos que uma intensa devoção ao Coração Imaculado de Maria seria o meio de salvação do mundo contemporâneo.
Na sagrada Escritura, encontramos esta frase: “ Porque foram fracos, eu lhes abri uma porta que ninguém poderá fechar” Esta porta aberta para a fraqueza do homem contemporâneo, é o Coração Imaculado de Maria. Com efeito, nada nos pode dar maior confiança, esperança mais fundada, estímulo mais certo, do que a convicção de que em todas as nossas misérias, em todas as nossas quedas, não temos apenas a nos olhar o rigor de juiz, a infinita santidade de Deus, mas também o Coração cheio de ternura, de compaixão, de misericórdia, de nossa Mãe Celeste. Onipotência Suplicante, ela saberá conseguir para nós tudo quanto nossa fraqueza pede para a grande tarefa de nosso reerguimento moral. Com este Coração, todos os terrores se dissipam, todos os desânimos se esvaem, todas as incertezas se desanuviam. O Coração Imaculado de Maria é a Porta do Céu, aberta de par em par aos homens de nosso tempo, tão extremamente fracos. E esta porta, “ninguém a poderá fechar”, nem o demônio, nem o mundo, nem a carne.