Ó Mãe nossa, Senhora
Aparecida!
Desde o momento bendito em que, há mais de
dois séculos, as vigorosas mãos de filhos vossos, pescadores nas águas do
Paraíba, recolheram na sua rede Vossa Imagem bendita, a piedade popular foi
elevando em torno d’Ela um culto filial de confiança e amor, não cessastes um
dia sequer de difundir Vossas graças maternais e opulentas, sobre os que aqui
Vos imploram.
Com ânimo filial e confiante, eis-nos pois, ó
Maria, Rainha do Brasil, aqui reunidos para, por nossa vez, Vos pedirmos uma
graça.
Estamos certos de que nô-la quereis conceder.
Olhai, Senhora e Mãe, para esta nação de dimensões
continentais! Olhai-a e vêde que todas as infidelidades, os pecados e as
desventuras que afligem este pobre mundo moderno, também sobre ela se abateram.
E que elas vão levando à garra Vosso Brasil, como todos os povos espiritual e culturalmente
nascidos da Civilização que outrora se intitulava galhardamente de Cristã.
Domina! Salva nos, perimus! Senhora,
salvai-nos, pois estamos por perecer, Vos bradamos, como outrora bradaram a
Vosso Divino Filho os que com Ele vogavam na tempestade, sobre as águas do lado
de Genesaré. Atendei quanto antes às necessidades do Brasil.
Texto extraído e adaptado de
uma oração composta por Plinio Corrêa de Oliveira