quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Torre de Marfim: imagem da intransigência de Maria

Na Ladainha Lauretana é Nossa Senhora invocada como Torre de Marfim, O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim interpreta esse título da Mãe de Deus:
“Poucas imagens poderiam dar tanto a ideia de intransigência quanto a Torre de Marfim. É a fortificação feita de material limpíssimo, alvíssimo duríssimo, que é bem a representação da pureza e da santa intolerância É a torre da integridade, da segurança de quem não tem falsas condescendências, e onde o homem se mostra superior em relação às vulgaridades e baixezas deste mundo.
“Na criação, Nossa Senhora, que é a Arca da Aliança, a Porta do Céu, vista sob outro aspecto, bem merece ser chamada a Torre de Marfim, pelo fato de que Ela, entre todas as criaturas, levanta- se como uma torre. Só Ela teve a conceição imaculada; só Ela obteve o privilégio da virgindade antes, durante e depois do parto; só Ela correspondeu à graça de modo a ser objeto inteiro de toda a predileção e de toda a complacência de Deus.
“Nas guerras de outrora, as torres eram dispositivos de defesa, a partir dos quais eram repelidos os ataques dos inimigos. Ora, a Santíssima Virgem se apresenta como uma fabulosa antítese de toda sorte de erro e de mal. Assim, Ela é bem uma torre, e uma torre de marfim, no meio de todas as degradações, misérias e corrupções que existem no mundo. Ela é inteiramente casta, Virgem entre as virgens, sempre obediente a Deus, Rainha de tudo e de todos.

“Verdadeiramente, Nossa Senhora se ergue como uma torre na planície: torre puríssima de marfim, invulnerável ao pecado, indiferente a todas as investidas de seus adversários, voltada apenas para Deus” 1
1) CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência em 1963. (Arquivo pessoal).