sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Glórias de Maria


São Luís Grignion de Montfort diz bem que Deus fez para os homens o Paraíso terreno, para os Anjos, o Paraíso celeste – onde também nós devemos chegar –, mas para Si fez um Paraíso que é Nossa Senhora.
Imaginem o que significa contemplar, por toda a eternidade, o Paraíso de Deus, onde Ele pôs as suas complacências, o Divino Espírito Santo gerou Nosso Senhor Jesus Cristo, que nele esteve presente como num sacrário durante nove meses! De Maria Santíssima Ele nasceu preservando a sua virgindade; Ela amamentou-O, nutriu-O, carregou-O nos braços e depois O acompanhou toda a vida até o alto do Calvário e o degredo d’Ela na Terra, enquanto não chegou o momento de sua morte, para consolidar a Santa Igreja então existente. Compreende-se o que tudo isso foi e quantas glórias devem coincidir em Maria Santíssima!
O que corresponde como prêmio a Nossa Senhora por um só cuidado que Ela tenha tido com o Menino Jesus? Um só sorriso, um só desvelo! [...]
Isso se nós tomarmos os gestos d’Ela mais miúdos, quotidianos; quanto mais as grandes atitudes, nas grandes ocasiões da História. Por exemplo, ao pé da Cruz, o mérito d’Ela no momento em que Ele disse “consummatum est”, e Ela aceitou ao mesmo tempo a morte d’Ele e a ofereceu a Nosso Senhor como Corredentora do gênero humano. Nós não temos ideia da glória com que isso é premiado no Céu!
Plinio Corrêa de Oliveira