Quantas
vezes o reflexo de um castelo nas águas de um lago é mais belo que o próprio
edifício!
Ao
caminhar sobre o mar de Tiberíades, Jesus refletiu-se nas águas, Entretanto,
Ele era mais belo do que o reflexo.
Sem dúvida, isto seria verdade em quaisquer
águas do mundo: do Danúbio, do Sena, do Tejo, do Guadalquivir, do Reno, da Baía
da Guanabara, e de tantos lugares magníficos da Terra.
Mas
o que seria verdade em todos os mares da Terra, não o era apenas num “mar”,
maior do que todos eles, entretanto, tão menos extenso: Maria. Porque quando
Nosso Senhor olhava para sua Mãe Santíssima, coisas que só Ela compreendia
n’Ele se refletiam no semblante d’Ela. E quem olhasse para o celeste rosto de
Maria teria como que uma porta de acesso de ouro, para compreender os mistérios
da Sagrada face de Jesus!
Em
Maria, só em Maria, mas plenamente em Maria, alguém olhando veria algo que
Jesus manifestava a Ela e àqueles que sabem procurá-Lo n’Ela.
Plinio
Corrêa de Oliveira – extraído de conferência -27/09/1980