Plinio Corrêa
de Oliveira conta um fato extraordinário de uma moça que foi confessar-se e São
João Maria Vianney disse para ela:
— Minha filha, você
se lembra de que esteve em tal ocasião num baile?
Podemos imaginar a
sensação dela. E continuou ele:
— Lembra-se de que,
em certo momento, entrou na sala de baile um rapaz muito bem apessoado,
elegante, correto, e dançou com várias moças?
— Sim, lembro-me.
— Lembra-se de que
você teve muita vontade de que ele dançasse consigo?
— Lembro-me.
— Lembra-se de que o
rapaz não o fez, e por isso você olhou para ele com uma espécie de tristeza? E,
na hora de ele sair da sala, fitando incidentemente os pés dele, notou uma luz
azul que lhe saía dos pés?
— Lembro-me.
— Aquele homem era o
demônio, que tomou a forma humana e dançou neste baile com várias moças. Ele
não lhe pediu para dançar porque você é Filha de Maria e estava com a Medalha
Milagrosa no peito.
São João Maria
Vianney estava revelando um passado que não podia conhecer; logo, isso não
podia deixar de ser verdade.
Plinio Corrêa de Oliveira -
Extraído de conferência de 6/10/1990