Há muitos e muitos anos existia na cidade de Barcelona, na Espanha, uma piedosa mulher, grande devota de Nossa Senhora. Todas as manhãs, antes de ir para seu trabalho, entrava na igreja e visitava o altar da Santíssima Virgem, diante da qual ficava longo tempo ajoelhada, desfiando seu rosario. Nessa hora matutina a igreja costumava estar vazia, de modo que a boa senhora podia rezar tranquilamente, sem ser importunada por ninguém.
Um dia, porém, em que estava orando com muito fervor, um extranho barulho dentro do templo a arrancou de seu recolhimento. Voltando-se para tras viu, com surpresa, um menino de seus cinco anos que brincava com uma bolinha, fazendo-a repicar no chão. Tomada de pena a mulher aproximou-se dele e disse:
- Meu filho, a igreja e um lugar sagrado e não se pode brincar aqui dentro.
Mas o pequeno, fitando-a com atenção, retrucou com ingenuidade:
- Meu filho, a igreja e um lugar sagrado e não se pode brincar aqui dentro.
Mas o pequeno, fitando-a com atenção, retrucou com ingenuidade:
- Senhora, meu jogo não faz mal a ninguém e agrada a Santíssima Virgem que esta tão sozinha! São tão poucos os que vem para visita-la e fazer-lhe compania!
- Mas tu não sabes, disse-lhe ela, que para agradar a Maria devemos rezar? Isso sim e que lhe da muita alegria! Queres faze-lo junto comigo?
O menino aceitou e ela, conduzindo-o pela mão, levou-o até o altar de Nossa Senhora. A mulher, então, comecou a ensina-lo com muita paciência, ordenando-lhe repetir todas as palavras da oração que ela iria recitar:
- Ave Maria…
- Ave Maria…
A criança ia pronunciando progressivamente a salutação angélica, com admirável precisão. Sua voz infantil ecoava pela igreja deserta como uma suave melodia, em louvor a Mãe de Deus.
- Bendita sois vos entre as mulheres…
- Bendita sois vos entre as mulheres…
- E bendito e o fruto do teu ventre, Jesus…
- Mas tu não sabes, disse-lhe ela, que para agradar a Maria devemos rezar? Isso sim e que lhe da muita alegria! Queres faze-lo junto comigo?
O menino aceitou e ela, conduzindo-o pela mão, levou-o até o altar de Nossa Senhora. A mulher, então, comecou a ensina-lo com muita paciência, ordenando-lhe repetir todas as palavras da oração que ela iria recitar:
- Ave Maria…
- Ave Maria…
A criança ia pronunciando progressivamente a salutação angélica, com admirável precisão. Sua voz infantil ecoava pela igreja deserta como uma suave melodia, em louvor a Mãe de Deus.
- Bendita sois vos entre as mulheres…
- Bendita sois vos entre as mulheres…
- E bendito e o fruto do teu ventre, Jesus…


Ao voltar-se para este a devota senhora ficou ainda mais maravilhada ao ve-lo todo refulgente de luz e ao ouvir estas palavras, saindo de seus labios sorridentes:
Eu Sou esse Jesus que tu nomeastes…
E ao dizer isto, o Divino Infante desapareceu.

Cheia de surpresa e alegria, a feliz mulher agradeceu a Santíssima Virgem pela bondade com a qual a havia tratado, concedendo-lhe a presença de seu Divino Filho por alguns momentos.


Este singelo e encantador fato que nos narra uma piedosa tradicao faz-nos compreender quanto a Rainha do Céu e Mãe de Misericordia recompensa amorosamente aqueles que lhe tributam uma filial devoção e a honram constantemente com as palavras do Anjo: “Ave Maria, cheia de graca…”
Se tais são os favores que Ela nos dispensa nesta terra, quais serão os tesouros que nos reserva no Céu?
Se tais são os favores que Ela nos dispensa nesta terra, quais serão os tesouros que nos reserva no Céu?