Certo
dia, estava Santo Afonso Rodrigues rezando o Rosário. Os monges, reunidos por
trás da porta, olhavam-no extasiados. A cada Ave-Maria que ele rezava, saia de
sua boca uma rosa branca que subia aos céus e a cada Padre-nosso, uma rosa
vermelha.
Conta-se
também, que um noviço franciscano, tinha o costume de sempre rezar o Rosário.
Certo dia, porém, devido às ocupações que o superior lhe havia ordenado, chegou
a hora do jantar e ele ainda não havia terminado de rezar. Pediu então licença
ao superior para retirar-se da mesa a fim de fazê-lo.
Porém,
passou-se mais de uma hora e o noviço não voltava. Preocupado com que algo
pudesse ter acontecido, o superior mandou um monge verificar o fato. Ao abrir a
porta da capela, o monge a viu iluminada com celestes resplendores e a
Santíssima Virgem, com dois Anjos, perto dele. À medida em que o noviço
dizia uma Ave-Maria, uma rosa branca saia de sua boca e os anjos as colhiam e
colocavam na coroa da Santíssima Virgem, que lhes demonstrava seu
contentamento, e a cada Padre-nosso, era uma rosa vermelha que formava a cora
de Nossa Senhora. O segundo religioso ali ficou e pela demora, o superior
mandou mais dois monges para chamá-los e também os dois viram o milagre.
Por
isso chama-se Rosário a esta oração.