Ó
Jesus, ó Maria, ó José, Vós que sendo tão perfeitos e imaculados, cumpristes
com a Lei de Deus - na apresentação do Menino Jesus no Templo e na purificação
de Maria - no momento em que não era necessário, mas era uma determinação da
Providência e Vós levastes vossa submissão e vossa obediência até lá. Dai-me a
graça de que seja arrancado de minha alma esse relativismo, por onde eu começo
a desfazer e a desfigurar a Lei de Deus para poder me encaixar melhor dentro do
pecado.
Arrancai
essa maldita tendência de dentro de minha alma e ponde em minha alma aquele
senso do absoluto, aquele senso da rigidez moral, aquele senso da Justiça de
Deus. Senso que me levará na hora da minha morte a vos olhar e vos dizer:
–
“Eu tive minhas debilidades, mas tomo aqui como testemunha a Jesus, a Maria e
José como eu no fundo quis ser justo, quis ser perfeito”.
Mas
não vou querer aproximar-me de Deus no dia da minha morte, tapeando-me a mim
mesmo e tentando enganar o próprio Deus a respeito da Lei que Ele me deu.
A
Lei que Ele me deu é justa, a Lei que Ele me deu é implacável, a Lei que Ele me
deu é soberana, e eu devo respeitá-la.
Meu
Jesus, minha Mãe, meu Patriarca, fazei-me outro face à Lei de Deus”.