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Archives for fevereiro 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Consoladora dos Aflitos
Consolar
não é apenas enxugar o pranto de quem chora; é muito mais do que isso. É dar
força, dar ânimo, e dar decisão.
Nossa
Senhora é a consoladora dos aflitos. O homem que fica aflito, facilmente se
acabrunha exageradamente, perdendo a coragem e se entregando. Nossa Senhora o
consola dizendo: “Meu filho, ânimo! Eu te concedo forças para lutar”
Plinio
Corrêa de Oliveira
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Nossa Senhora “Salus Populi Romani”
Há doenças em relação às
quais Nossa Senhora sente ainda maior compaixão: as da alma. Com efeito, quantos
cristãos doentes, cuja alma é fraca na fé, na piedade, no fervor; que têm uma
vida espiritual langorosa; que levam consigo todas as características da tibieza,
e que logo talvez cairão nas profundezas do abismo! Pois bem, é principalmente
por essas almas que Maria Se compraz em interceder junto a seu Filho, e cujas
orações e gemidos tem Ela mais satisfação em atender.
Pe.
Martin Berlioux
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
O primeiro triunfo sobre o demônio
Continuação dos comentários ao Pequeno Ofício de Nossa Senhora
E no
Tesouro de Oratória Sagrada lemos:
“Com
muita razão, o nascimento de Maria é comparado, nas Sagradas Escrituras, à
aurora, pois assim como esta anuncia o término da noite e o princípio do dia,
também o nascimento de Maria anunciou o fim das vitórias do demônio e o início
dos triunfos sobre este antigo e formidável adversário.
“Sim,
todos, por muito nobre que seja nossa origem, por muitas riquezas que
possuamos, e por grandes ações que ilustrem nosso nome, fomos escravos do
príncipe dos abismos. Porém, Maria nunca foi escrava do príncipe das trevas.
[...] Ela entrou toda pura em meio aos descendentes de Adão, e apareceu
formosíssima em meio aos filhos dos homens: nenhuma nódoa ofuscou sua candura,
nenhuma sombra manchou sua gentileza; de sorte que, em seu nascimento, vemos o
primeiro triunfo sobre o demônio, a primeira vitória sobre o Inferno” 22
Inestimável tesouro para a
humanidade
Por
fim, ouçamos o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, com o característico fervor de
sua piedade mariana, estabelecendo interessante relação entre a Santíssima
Virgem e o simbolismo da aurora:
“Concebida
e nascendo sem pecado original, Nossa Senhora representou para a humanidade um
valor que, devido à falta de nossos primeiros pais, era-lhe desconhecido: uma
criatura isenta de qualquer mancha, um lírio de incomparável formosura que
deveria alegrar os coros angélicos e a Terra inteira. Era, em meio ao exílio de
um gênero humano corrompido, o aparecimento de um ser imaculado.
“Além
disso, Nossa Senhora trazia consigo todas as riquezas naturais que possam caber
numa mulher. Nosso Senhor concedeu a Ela uma personalidade valiosíssima. E, a
esse título, a presença d’Ela entre os homens representava um tesouro
verdadeiramente incalculável.
“Entretanto,
se aos dons naturais acrescentarmos os tesouros das graças incomensuráveis que
com Ela vinham, as maiores que Deus Nosso Senhor tenha concedido a alguém,
compreendemos então o que representa o advento de Nossa Senhora ao mundo.
“O
nascer do sol é uma pálida realidade, se o compararmos com essa resplandecente
aurora que foi o aparecimento de Nossa Senhora nesta Terra! Os mais grandiosos
fenômenos da natureza, mesmo os que representem algo de precioso e inestimável,
nada são diante do nascimento de Maria.
“O
bendito momento da entrada de Nossa Senhora neste mundo, deve ter sido saudado
pela alegria de todos os Anjos do Céu, acompanhada, talvez, por inusitados
sentimentos de júbilo nas almas retas, esparsas pelos mais variados recantos da
Terra.
22)
TESORO DE ORATORIA SAGRADA. 2. ed. BULDÚ, Ramon (Dir.). Barcelona: Pons, 1883.
Vol. IV. p. 105-106.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Aurora que enche de alegria os Anjos e a Igreja
Continuação dos comentários ao Pequeno Ofício de Nossa Senhora
Arrebatado
pelos esplendores dessa “aurora da salvação”, São João de Avila a Ela assim se
dirige:
“Por
que [sois comparada à] aurora, bendita Menina? Porque assim como a aurora nada
tem a ver com a noite, assim Vós, quando nasceis do seio de vossa mãe, não sois
tocada pelo pecado. Durante a aurora afogou Deus ao Faraó e aos seus, no Mar
Vermelho. E em Vós, que nasceis como aurora, afogou Deus ao demônio e aos
pecados, de maneira que em coisa alguma tivessem parte convosco. [...]
“Somos
concebidos no pecado original e nascemos pecadores do ventre de nossa mãe; e
com nosso descuido e mau comportamento, sobre o pecado que de Adão herdamos,
acrescentamos outros por nossa culpa e própria vontade. Uns pecaram mais que
outros, mas ninguém que neste mundo vive esteve isento de falta, a não ser Vós,
eleita particularmente pela divina bondade para que, por sua honra, não caísse
pecado em Vós, mas fôsseis toda limpa e preciosa como ouro fino. [...]
“Caminhais
como aurora e causais espanto aos que não Vos conhecem, dais alegria aos que
Vos contemplam. Porque ver um corpo que nunca foi rebelde à sua alma, e nem um
só movimento teve contra ela; [ver] uma parte sensitiva que, sem revolta,
obedecia sempre à razão, e uma razão e vontade sempre sujeitas a Deus, são obra
nova, nunca vista até hoje em ninguém, nem depois de Vós, exceto em vosso
sacratíssimo Filho.
“Com
muita razão se admiram os Anjos e a Igreja inteira, vendo-Vos nascer com luz de
aurora, pois notam em Vós uma santidade que não houve semelhante no passado, nem
haverá no porvir” 1
1)
AVILA, Juan de. Obras Completas. Madrid:
BAC, 1953. Vol. II. p. 935.
Continua
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